sábado, 29 de dezembro de 2007

Feliz pra vc também!

Todo mundo sabe que eu adoro cartas (é sim, e se você não sabia, agora sabe e pode me enviar uma!).
Adoro o cheiro, a sensação de ir lendo até chegar o finzinho, ler e reler... Tenho até um texto escrito sobre isso (qualquer dia posto aqui).
Ganhei uma carta de presente. Sim, para mim carta pode ser presente. Escrita “à mão”, do jeitinho que eu gosto.
Uma carta que fez com que eu visse o quanto meu ano foi bom.
Enquanto eu lia e relia, ia mentalmente fazendo uma retrospectiva de 2007:
Viajei bastante (outra coisa que amooo fazer): Penedo, Paraty, Petrópolis e até Paquetá!Fecho o ano em Sana. (uhuuuuu)
Um carnaval divertidíssimo na casa da porta grossa.
Muitas músicas, filmes, exposições, festas, comidinhas, fotos.
O meu bloguinho, onde me divirto tanto “escrivinhando”...
Amigos... Fico tão feliz quando os encontro. Melhor ainda se tiver um monte reunido!
Novos amigos, amigos antigos, amigos virtuais, amigos dos amigos que viraram meus amigos. Tudo junto e misturado.
Não sou Poliana, muito pelo contrário até, mas vi o quanto tenho andado resmungona e dado mais valor à tristeza que ao monte de coisa boa que vai acontecendo.O lance é sorriso no rosto.
Momentos tristes? Brigas? Sim. Mas já passei tanta barra, que aprendi que passa.Viver o que tem que ser vivido, seja triste ou não:Passa.
Quer saber? Deixa a vida me levar... Nada de resoluções, planos, tabelas.
Que venha 2008, com cheirinho de novo, de descoberta, com meus amigos, minha família e meu amor.
Mais que feliz 2008.Feliz vida para você que teve a paciência de ler até aqui.Que tudo de bom que eu desejo para mim., aconteça para você também!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Como mesmo?

Como come-se nestas datas!
eu como, tu comes.
come o que eu como?
como come?
come como?
como o que comes.
como?
ah, come ai!


*Senhor, livrai -me dos quilos recém adquiridos.


** Na foto o garfo está vazio, foi um momento pré- comilança.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Feira de Antiguidades da Rua do Lavradio


A Rua do Lavradio foi um dos pontos mais nobres do Rio no Império e na primeira metade do século passado.
Uma das primeiras ruas residenciais da cidade, moradia e local de encontro de poetas, escritores, tipógrafos políticos, artistas que fizeram a história do Rio de Janeiro.
Muitas casas de espetáculo e teatros existentes na Rua do Lavradio foram desativados e desapareceram com o tempo, como o Theatro Circo, inaugurado em 1876 e o Theatro Edem-Lavradio, de 1895.
A Rua do Lavradio hoje encontra-se recuperada e em plena atividade cultural. Desde 1997, abriga a já tradicional Feira do Rio Antigo!
Uma visita à Feira do Rio Antigo é também a ocasião apropriada para apreciar a beleza das fachadas assobradadas de arquitetura neo-clássica. A feira propriamente dita acontece todos os primeiros sábados de cada mês a céu aberto, ocupando toda a extensão da rua do Lavradio e para dar um clima peculiar ao evento os expositores e lojistas organizam apresentações de música clássica, MPB, exposições de fotos e até números de dança.

->Bem, isso tudo só para postar a fotinho que tirei lá ;-p
P.s.: texto livremente copiado do site da prefeitura do RJ!!!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Ciranda...


E hoje ouvi essa música e lembrei da gente brincando de roda...

Panis Et Circenses
Mutantes

Composição: Caetano Veloso e Gilberto Gil

Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer
De puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na avenida central
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes procurar, procurar
Mas as pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

No sabado.

É, eu fui.
Comi.
Fotos.
Bolsa.
Casaco.
Extrato de menta.
Não tirei foto no cartaz desse ano!
Andei , andei , Andei..
E no final bati com a cabeça no teto do ônibus.
Doeu.
Chorei.
Dormi.
Doeu de novo.
Chorei mais um pouco.
Enfim você falou.
Andei de novo.
Depois passou.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Closer

Adoro esse filme.Pelos diálogos e frases.Pelas verdades e mentiras.Pelas chances perdidas.Pelas oportunidades agarradas.Porque a vida é assim.

"É uma mentira. É um monte de estranhos tristes lindamente fotografados e ... Todos os fabulosos "filhas da mãe" que apreciam arte dizem que é lindo ..."o motivo é o que eles querem ver". Mas as pessoas no fotos estão tristes, e sozinhas ... As fotos fazem o mundo parecer bonito, por isso a exposição é tranquilizadora, o que a torna uma mentira, e todo mundo ama uma grande mentira " (Alice, na cena da exposição fotográfica de Anna)

"Dan: - Eu te amo!
Alice: - Onde?
Dan: - O quê?
Alice: - Me mostra! Cadê esse amor? Eu não o vejo. Não posso tocar nele. Eu não sinto. Eu te ouço, escuto umas palavras... mas não posso fazer nada com suas palavras vazias."

"Alice: -Por que você gosta dela?
Dan: -Porque ela não precisa de mim
Alice:-E se eu achar outra pessoa?
Dan:-Eu vou ficar com ciumes"

"Dan :- Não é seguro lá fora
Alice : - E é seguro aqui dentro?! "

"Anna - Juramos não mentir
Dan- O que a verdade tem de tão bom? Podia ter mentido um pouquinho pra variar, todo mundo mente."

Muito a falar sobre.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Livro "A menina que roubava livros" - Eu li.Gostei.


A menina que roubava livros, MARKUS SUZAK

Sinopse:
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
**Fiquei fascinada com o título desde o lançamento (um pouco antes da Bienal do livro). Depois de ler a sinopse, falei: tenho que ler esse livro!!
A fascinação da personagem pelas palavras, pelas historias e esse título...tudo a ver comigo. Nunca roubei livros, mas já catei alguns por ai. A fascinação que eu tenho por histórias. A sensação de quando aprendi a ler, sinto-a até hoje. Eu lia de tudo (e ainda leio).De bula de remédio a historias em quadrinhos. Lembro de um dia, minha madrinha varrendo a casa e no lixo tinha uma bula de remédio, que eu peguei para ler. Não sabia o que era, mas a quantidade de palavras me encantou.Hoje troquei as bulas de remédios pelas placas nas ruas.