domingo, 27 de junho de 2010

Umbigo sem fundo | Livro

Teminei de ler Umbigo sem fundo, graphic novel de Dash Shaw.Como recomendado pelo autor, dei uma pequena pausa entre as partes, coisa quase impossivel, pois dá vontade de ler o livro de uma tacada só (um tijolão de mais de 700 paginas).
O tema central é a família e as relações que se dão entre seus vários integrantes. Tudo começa quando, depois de quarenta anos de casados, os pais da família Loony resolvem se divorciar. Para passar uma última semana juntos, os membros da família, filhos, netos e cunhados voltam a morar na casa na beira da praia onde cresceram.

Umbigo sem fundo é uma HQ sem cores e onde podemos ter mais de 2 paginas seguidas sem palavra alguma. Apenas imagens.
Uma das coisas que mais gostei foi o uso das onomatopéias como "gole" ou "engasga" e "encolhe" descrevendo ações e também do uso de palavras para descrever cores como "maçaneta brilhante" ou "amanhecer brilhante . Poesia pura em imagens e palavras.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Life Philosophy

Todo mundo tem uma (ou várias ) frases favoritas de músicas. No Music Philosophy elas viram Wallpaper de IPhone, posters e até camisetas.
Quer saber se a sua frase preferida está lá ? Vai no site clicando AQUI  e se a dita cuja  não estiver, você  encontra outra rapidinho, rapidinho.

domingo, 6 de junho de 2010

Onde vivem os Monstros

O filme é uma adaptação do livro do mesmo nome e de apenas 9 frases e inumeras imagens de Maurice Sendak e conta a história de Max, um criativo menino de 9 anos que enfrenta alguns problemas em relação aos seus proprios sentimentos: Raiva, amor, ciúme, falta de atenção, solidão.
Após uma briga com a mãe, Max chega a um mundo onde é Rei, mas lidar com seus súditos, os montros, que possuem facetas que representam traços da personalidade do proprio menino, pode ser tão complicado quanto lidar com o mundo real. 
Carol, o Monstrão favorito do menino, representa a raiva e a confusão de sentimentos de Max. A agressiva Judith e o solicito Douglas, são entre outros, monstros-personalidades de Max.
KM, a monstra amada por Carol,  representa um sentimento externo a Max, que o protege, dá conselhos e cuida. Seria a projeção do sentimento materno.
Onde vivem os monstros tem ainda uma fotografia belíssima e uma trilha sonora poderosa, além de um subtitulo em ingles que diz muito: There´s one in all of us. 

"Ter felicidade nem sempre é o melhor jeito de ser Feliz" 

terça-feira, 1 de junho de 2010

A Alice do Tim

Assisti Alice, o filme em 3D, feito em parceria entre Tim Burton e Disney sobre os livros de Lewis Carroll.
Antes mesmo da estréia, o filme gerou um tititi danado, todo mundo ansioso para ver o que Tim Burton iria aprontar com uma historia tão viajante quanto a de “Alice no País das Maravilhas”. E todos sabem que quando a expectativa é grande demais...
Muita gente odiou, falou mal. Principalmente pela atmosfera do filme não estar tão sombria quantos outros trabalhos do Burton.
Alice (o filme), não conta a historia de “Alice no País das Maravilhas” e sim tem essa historia, juntamente com “Alice através do Espelho” do mesmo escritor, como referência para nos contar a volta de uma Alice adolescente ao Pais das Maravilhas.
Será que é isso que o povo andou estranhando? Uma historia diferente?
Eu adoro a historia de Alice (assim como a do Peter Pan) e senti falta de todo o blábláblá metafórico do livro no filme. O Livro é repleto de frases que podem ter uma interpretação um tanto mais profunda e/ou ambígua enquanto o filme é mais para o lado da ação.
Mas estão lá no filme a crítica social e os personagens um tanto surreais de Carroll. É só olhar com atenção.
O 3D é muito bem usado - eu juro que desviei de uma xícara que veio em minha direção- e a primeira parte do filme é realmente maravilhosa. A segunda metade, talvez por ser mais focada na ação, foi menos interessante para mim. Houve um certo momento em que eu torcia para acabar. É uma pena que a Disney tenha viajado tanto no desenho dos anos 60 e tenha feito Tim segurar um pouco a onda agora (será ??)
Mas uma coisa que não tem como passar despercebida é o figurino e a maquiagem do filme. Tudo é lindo, detalhado, pensado. Das olheiras de Alice ao cabelo da Rainha Vermelha. A Brancura do visual da Rainha Branca (um dos meus personagens preferidos no filme).
Os vestidos de Alice, todos maravilhosos.
Uma decepção foi o gato Cheshire, ficou muito bichinho de pelúcia, sem a ironia que passa no livro. Uma delicia foram a Rainha Branca e Tweedle-Dee & Tweedle-Dum.
Veria de novo.