domingo, 20 de novembro de 2011

Acredite

Esqueça o filtro solar e acredite no conhecimento é o primeiro curta-metragem da SUPER e traz 12 conselhos científicos para uma vida mais interessante. 


Apesar de nao curtir manuais de auto ajuda, esse videozinho da Superinteressante é muito legal!
Vale a Pena seguir as dicas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Street art

 Tox é um pixador que está preso, aguardando julgamento. Banksy fez arte além e a partir da pixação. Deboche ou homenagem ?
Notem que o dono do muro tratou de emoldurar o desenho (Eu faria o mesmo).
Em Camden, Londres (via Blog Adoro Farm)
 

domingo, 16 de outubro de 2011

Meu novo velho rack

 Eu e o Alex temos um rack branco que tava meio caidinho. Inventamos de dar um "upgrade" no móvel e com um rolo de contact e uma dose de paciencia começamos a costumizá-lo....

                   ...2 doses de paciencia tamanho M e alguns minutos depois: 
Um Rack novo!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Afinal...

” E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário…por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência.
E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”  (Caio Fernando de Abreu)

Foto by Aleksandr Kutakh , Le Love

domingo, 9 de outubro de 2011

Foto foto

Nomades da Mongolia se veem em fotos pela primeira vez. Os fotografos Wilson Philippe e Vanessa Hollander faziam fotos dos nomades com uma polaroid e registraram em video o momento em que eles se veem retratados. (via Gizmodo).
Me fez pensar em como nao valorizamos mais as nossas fotografias...Tiramos 100 fotos , apagamos 88 e usamos 1.ou entao, tiramos tantas fotos que esquecemos de curtir os momentos reais.
Saudades de quando tiravamos no máximo 36 poses.
 
Memongolia! from wiissa on Vimeo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Lendo: Elogio da Loucura, Erasmo

"Está escrito no primeiro capitulo do Eclesiastes: O numero de loucos é infinito. Ora, esse numero infinito compreeende todos os homens, com exceção de uns poucos, e duvido que alguma vez se tenha visto esses poucos".

"(...) Além do mais,os velhos apreciam muito a companhia das crianças, e as crianças a companhia dos velhos; pois os deuses gostam de unir os semelhantes. De fato, se excetuarmos as rugas e o numero de anos, proprios da velhice, há dois seres que se assemelhem mais que o velho e a criança? ambos tem cabelos escassos, uma boca sem dentes,um corpo raquitico;gostam de leite,gaguejam,tagarelam; a tolice, o esquecimento, a indiscriçao, tudo contribui para formar entre essas duas criaturas uma semelhança perfeita (...)".



Elogio da Loucura, Erasmo

Sozinho não dá

A menos que você seja Charles Bukowski


Morro de inveja de gente capaz de viver avulsa. Não por alguns dias ou por um algumas semanas, mas viver, simplesmente, pelo tempo que for necessário. 
Para essas pessoas – eu imagino - os namoros começam, acabam e, nos intervalos, elas são felizes de outra maneira. Ou pelo menos tranquilas. Usam o espaço entre romances para conjugar verbos alternativos: ficam, transam, flertam, ciscam, inventam, aprontam, erram. Ou apenas desfrutam delas mesmas e dos seus amigos. Parecem sossegadas, embora convivam com a solidão e com a ansiedade de arrumar parceiros - para a noite, para o fim de semana, para o réveillon que se aproxima. Diante da sugestão de que deveriam ter um namorado ou namorada, desdenham: “Está tudo bem assim”.
Como eu disse, tenho inveja, ainda que os céticos possam duvidar da felicidade de quem não tem parceiro fixo. “Quem coleciona casos está sempre sozinho”, dizem. “Parecem felizes, mas não são.” De onde vem tanta convicção? Pois eu suspeito que haja uma multidão de pessoas capazes de sobreviver por longos períodos numa dieta emocional que seja rica em sexo e novidades, ainda que tenha pouco afeto. É uma questão de temperamento, idade e formação. Talvez até de sexo. Muita gente parece gostar de confusão e variedade tanto quanto gosta de romance – ou ainda mais. E o número delas cresce.
Não é o meu caso, porém.
Como milhões de homens e mulheres, fico aflito na falta de uma relação de referência. Não consigo relaxar e improvisar. A ideia de sair à toa e arrumar alguém é mais assustadora que excitante. Ficar em casa tampouco é opção. Pode ser tolerável por uns dias, mas rapidamente se converte num inferno. Solidão apavora, como diz aquele samba lindo do Caetano. Há os amigos, graças a deus, mas eles não suprem carências essenciais. Pegar na mão, beijar na boca, dormir de conchinha e fazer planos (além de sexo relaxado, sem aquela sensação boa/ruim de primeira vez) é coisa que se faz com parceiro habitual ou fixo - que a gente, quando não tem problema com as palavras, costuma chamar de namorada.
Saber do que eu gosto e do que eu preciso não quer dizer que eu ache isso bacana 100% do tempo. Se pudesse escolher, provavelmente pegaria para mim mesmo outro temperamento. Em vez de namorador compulsivo seria, por exemplo, Desapegado 2.0. Sabe aquele cara que fica na dele por um tempão, testando sem pressa, até cansar, enjoar ou pintar a pessoa certa? Ou a garota que adora ficar sozinha na casa dela e sair com as amigas, mas não tem dificuldade em arrumar parceiros quando deseja? Então: tenho a impressão de que esse pessoal se diverte mais, embora eu não tenha muita base para comentar. A grande maioria dos meus amigos se parece comigo.
Eles ou elas se separam, declaram de boca cheia que vão ficar livres e solteiros por um bom tempo, mas, dias ou semanas depois, já estão lá de novo, publicamente enredados – com as mais variadas (e, admitamos...) singelas explicações. “Achei a mulher da minha vida”, é comum. “Nunca estive tão apaixonada”, também é frequente. Quem consegue discutir com um argumento desses? Eu não, mas fico sempre com a impressão de que tem aí uma espécie de dependência. Assim como há gente viciada em sexo, há outros viciados em amor, ou em situações assemelhadas. Essas pessoas precisam sentir-se apaixonadas para conseguir suportar o dia-a-dia. Acabam forçando a barra. Quem se apaixona assim, de uma hora para outra, e repetidamente? Sei não...
Entre os namoradores compulsivos e esses viciados em amor existe uma sensação comum: a de que sozinho ou sozinha simplesmente não dá, por inúmeras razões. Os fins de semana são muito longos, há feriados demais no Brasil, as contas dos bares e restaurantes estão absurdamente caras, viajar sozinho é melancólico, dar presente é uma delícia, receber é ainda melhor, dormir a dois no inverno é essencial... Enfim, há inúmeras razões práticas para explicar o apego das pessoas ao acasalamento, mas nenhuma é tão forte quando a sensação, intraduzível, de que a vida sozinho (ou sozinha) não faz sentido. Quem tem essa sensação acaba sendo atraído para o outro, embora até gostasse, em teoria, de tentar viver de outro jeito.
Dito isso, eu confesso que tenho alguma inveja dos aventureiros.
Eles são empreendedores do afeto: começam o dia sem nada assegurado, trabalhando e apostando que vai dar certo. Às vezes ganham, muitas vezes voltam para casa lambendo as próprias feridas. Há poesia nisso, embora possa estar soterrada por uma camada de babaquice. Um aventureiro de verdade não é um colecionador que precisa exibir conquistas ou um carente que não conseguir ficar sozinho. Ele (ou ela) gosta de seduzir e gosta de liberdade. Gosta de sexo e variedade. Encontra na diversidade o que a maioria de nós acha apenas na singularidade de um indivíduo. Mas quem é assim, ou quer viver assim, deveria saber que há um preço a pagar. No fim da noite, se nada der certo, não pode virar um chato, mendigando afeto e companhia a quem estiver do lado. É preciso ter dignidade nessa hora. É preciso ter lido Charles Bukowski.

Por Ivan Martins, revista Época 21/09/11

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

sábado, 30 de julho de 2011

vazio agudo


"vazio
agudo
ando meio
cheio de tudo." Paulo Leminski

Você realmente vê ?

"Só num mundo de cegos as coisas serão o que verdadeirmente são" 
                                                           José Saramago, Ensaio sobre a cegueira.
 
Com a rapidez que as redes sociais proporcionam,e toda ainteração que é gerada tanto no twitter quanto no Facebook, cada vez menos tenho postado minhas coisinhas por aqui, que mais que um lugar de interação, é um espaço onde guardo minhas lembranças,referências e que venho rememorar vez em quando.Muitas vezes quando quero lembrar "aquela frase" é aqui que venho.No meu diariozinho.
Percebi que andei lendo, vendo,ouvindo e curtindo tanta coisa que nao passei pra cá, vou tentar resgatar e por aqui no meu arquivinho do coração.
 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Tears dry on their own

E a Amy foi embora. Assim como outros heróis. 
Lembro quando ouvi o cd Black pela 1ª vez e como este Cd bateu forte.
Eu ouvindo sem parar e mostrando para algumas amigas que até ficaram enjoadas e pediram para tirar, ou antes disso, eu tentando descobrir a Amy aqui mesmo, em 2007.
Tiveram pena, piedade, raiva, falaram mal e fizeram piada
De tudo que eu li, que falaram, que ainda estão dizendo, ficou uma frase do @Inagaki
"Nada de novo sob o sol: rir das fraquezas alheias é uma atitude humana. Mas não precisávamos ser tão humanos assim"
R.I.P. Amy

domingo, 10 de julho de 2011

"Teje" preso

A moda nasceu em Florença e em pouco tempo espalhou-se pela Europa.
Casais apaixonados penduram cadeados com seus nomes nas grades da ponte e jogam as chaves no rio para simbolizar o amor eterno.
Achei fofo.
Fotos da Ponte Hohenzollern em Colonia, Alemanha




Vi no Don´t touch my moleskine

sábado, 25 de junho de 2011

Meia noite em Paris, filme

Delicioso, inteligente e divertido. E claro, deu vontade de conhecer Paris.

(O cartaz na gringa é bem mais legal do que o que fizeram pra cá)

E eu acredito em Época de Ouro.

D' alma

"- Quando a gente sai de um lugar, continua lá espiritualmente. Vendemos a casa, e dividi o dinheiro com a família. Mas a música que se fez lá, a essência, não se vende nem se compra. É eterna e vem de todas as galáxias, de todos os mundos. A música que está na casa continua em nós, em Bangu, em Senador Camará, no Japão. Bangu é o mundo. Eu nunca vou sentir falta porque eu nunca deixo o espaço. O espaço vai junto com a alma onde quer que a gente esteja - prometeu o albino alagoano de Olho d'Água, barbas brancas, camisão geometricamente estampado, rabo de cavalo e chapéu panamá antes de entrar no palco."
Hermeto Pascoal

Leia mais sobre esse assunto em O Globo

domingo, 12 de junho de 2011

Por Favor

Eu ia falar dos livros que li ultimamente ("Ensaio sobre a Cegueira" e "Persépolis").
Eu ia falar que apoio a luta dos bombeiros por um salário mais digno.
Podia até falar de como o Ser Humano tem me deixado desacreditada nele proprio.
Mas hoje é dia dos Namorados e a frase abaixo resume tudo que eu ia falar e mais um monte de coisas:

Para todos nós. Qualquer que seja o dia.

domingo, 22 de maio de 2011

Imagens e palavras

Hoje o dia foi cheio!
Acordei cedo e fui comer a melhor tapioca do Rio de Janeiro, na feira da Gloria. Nem sei se a tapioca é tão boa assim, mas existe todo um contexto por tras dessa minha preferência tapioquistica que somado à simpatia da moça tapioqueira fazem com que o Point da tapioca esteja na frente das outras barraquinhas da cidade.
Depois, como é de costume, eu e Alex andamos (desculpa ae baby).
Fomos à Caixa Cultural conferir a "World Press Photo 2011". Já é um ritual, todo ano nós visitamos essa exposição e todo ano ficamos impressionados com a qualidade das imagens e pelas historias por tras delas. A exposição além de tudo, é também uma aula de atualidades.Sempre me choco ao ver as fotos de guerra, de dor e ver conexões entre o que acontece no Brasil e no resto do mundo.
Andamos de novo até o Centro Cultural Correios para visitar a exposição “Fernando Pessoa, plural como o universo”que estava em seu ultimo dia. A mostra é linda e muito bem cuidada, poesia por todos os lados, mas ultimo dia de exposição é sempre um inferno: milhares de pessoas se espremendo,fotografando, conversando, passando na sua frente e coisas do tipo. Bem que tentei ir antes, e acompanhada de uns amigos furões, mas nao rolou néam??
Passei rapidinho e fui ao CCBB conferir a exposiçao da Mariko Mori, que esta lindissima, mas devido a umas obras interativas e ao excesso de publico que o domingo traz ao CCBB , estava quase impossivel de ver também.Vou voltar durante a semana para ver com mais calma.
A expo da Laurie Anderson "I in U/ eu em tu" também no CCBB está lindissima, adorei o texto autobiografico "O Coelho cinza", (que depois vou procurar com calma para por aqui) e as frases de Laurie escritas nas paredes do CCBB.
Depois de tudo fui me arrastando até a pizzaria para jantar, com o corpo pesado e cansado, mas a alma leve, leve...
A imagem abaixo é do Word Press Photo. Achei tão poética, a mulher tocando no meio da loucura da cidade e fiquei imaginando se as pessoas que passam conseguem escutar as notas que saem do violoncelo.
 
Joséphine Nsimba Mpongo pratica violoncelo em Kinshasa, no Congo, em registro de Andrew McConnell, Irlanda, da Panos Pictures para a Der Spiegel

Amo imagens e amo palavras.

domingo, 1 de maio de 2011

A evolução do rock n' Roll

E não é que as coisas estão mesmo assim ? Já fui a vários shows onde algumas pessoas não dançam, não curtem ou sequer aplaudem.Passam o tempo todo gravando o show para postar nas redes sociais e dizer que foram. Mas desse jeito, será que foram mesmo? Não seria melhor economizar o ingresso e assistir um dvd do artista?
O mesmo acontece em algumas festas (festa de empresa é um ótimo exemplo) onde as pessoas mal conseguem conversar/comer/dançar, pois a todo momento vem alguem com sua personal cam juntando a galera e pedindo um xis.
Adoro fotos, acho válido registrar os momentos, mas de leve,né ?

Iimagem via graphjam.com

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dos presentes...

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:- ... mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca ...(...)"
Caio Fernando Abreu

Nem lembro se já postei isso aqui antes. Também não vou procurar.
Deu vontade de ler de novo e pronto. Fica para "Rememorar"
E sem saber do Caio, um dia qualquer escrevi esta frase. Em um tempo em que eu postava no Fotolog e não no Facebook.
A frase que Saturno deixou pra mim.

sábado, 5 de março de 2011

Brincando com a lua

Dia desses recebi um email intitulado 'Brincando com a lua" e fiquei encantada com as fotografias .



As imagens são da série Moon Games do fotografo Laurent Laveder.
Especializado em fotos de céu, Laveder faz parte do coletivo The world at Night, que reune 30 dos melhores astrofotógrafos do planeta .
O site dele tá aqui: Laurent Laveder

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Filme, Cisne Negro

Não é um filme sobre balé. Mas tem balé.
Não é apenas um filme com uma cena lésbica.Mas tem cena lésbica e cena de masturbação.
Não gostei de inicio, mas fui sendo envolvida no decorrer da historia.
Não é um filme de terror.
Não é um filme fácil, tem algumas cenas que te deixam nervosa,chocantes.
É um filmaço.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Poesia




Trabalho realizado na disciplina de Montagem Cinematográfica da Universidade Federal de Santa Catarina.
Animação e voz: Gustavo Remor Moritz

Poema: A bunda, que engraçada
De Carlos Drummond de Andrade

A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda
redunda.

domingo, 23 de janeiro de 2011