sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Todo carnaval tem seu fim

O bloco tinha acabado de passar.
Pura alegria, pessoas de todos os tipos, idades e opções sexuais celebravam a alegria de estarem vivas.
Porque era carnaval.
A música tocava alto.As pessoas tinham que falar ao pé do ouvido para poderem ser ouvidas.
Fotos, flashs, sorrisos.
De repente ela.
Um recorte.
À parte de tudo e tudos.
Os olhos vermelhos e um xale nas costas.
Olhava e não via.
Sozinha.
Parada na porta do IML.

(Renata Braga)