Cada um no seu quadrado

Se tem uma coisa da qual eu não gosto mesmo, é gente estranha encostando em mim.Principalmente em ônibus.
Você está lá, em pé, carregando sua bolsa, já que nenhuma alma caridosa fez o favor de segurá-la, quando um cidadão para atrás de você. Bunda com bunda. Simples como se não houvesse a chance desta pessoa chegar 1 cm para o lado ou para frente.
Vejam bem, não estou falando dos tiozinhos safados que ficam sarrando as moçoilas dentro dos coletivos, mas de pessoas que não tem noção do espaço que ocupam no planeta! Homens, mulheres, idosos, jovens... Eles invadem seu espaço e ficam encostando, assim, sem mais nem menos.
No ônibus ainda temos o caso da espécie masculina que “senta - de – perna -aberta”.Aquele joelho te empurrando.O cara não mede o espaço que ocupa, mais da metade do banco e você ali do lado, espremidinho.Se estiver sentado do canto fica amassado e se estiver na ponta, metade da bunda fica no corredor do ônibus.Por que? Machuca o pinto, sentar de perna fechada?
E em show? Tudo bem, show é sinônimo de lugar cheio e gente estranha encostando em você (quase sempre), mas tem gente que extrapola. Dança onde você esta dançando. Encosta o ombro na sua cara. Pisa no seu pé. Tampa sua visão do palco.
Eu empurro. Empurro no show. Empurro no ônibus. Empurro o joelho do moço sentado de perna aberta. Jogo a bolsa. Dou cotovelada. Eu empurro.
Prontofalei.