(...)"Pareceu-lhe então, meditativa, que não havia homem ou mulher que por acaso não se tivesse olhado ao espelho e não se surpreendesse consigo próprio. Por uma fração de segundo a pessoa se via como um objeto a ser olhado, o que poderiam chamar de narcisismo mas, já influenciada por Ulisses, ela chamaria de: gosto de ser. Encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não imaginei: eu existo."
(LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou livro dos prazeres)
Engraçado esbarrar nesse fragmento hoje, pois este foi um questionamento que eu fiz ao Alex mais cedo:Se olhar no espelho e ver mais que imagem, chegar ao fundo de você mesmo.Dar-se conta da sua existência, além do que os outros vêem, além do que você vê rapidamente antes de sair para o trabalho.Ver dentro e ver fora.As mudanças ocorridas no seu corpo,na sua mente...
E você, já se olhou através do espelho?
(LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou livro dos prazeres)
Engraçado esbarrar nesse fragmento hoje, pois este foi um questionamento que eu fiz ao Alex mais cedo:Se olhar no espelho e ver mais que imagem, chegar ao fundo de você mesmo.Dar-se conta da sua existência, além do que os outros vêem, além do que você vê rapidamente antes de sair para o trabalho.Ver dentro e ver fora.As mudanças ocorridas no seu corpo,na sua mente...
E você, já se olhou através do espelho?
Um comentário:
não. tenho medo.
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