terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Handwriting

Handwriting

Eu gosto de escrever “à mão”
Acho mais gostoso... O barulho do lápis (sim, eu ainda uso lápis) sobre o papel, rápido, por outras vezes quase parando, no ritmo do pensamento. Escrever o que vem à mente, no seu tempo, na sua velocidade...
É gostoso perceber o desenho das letras, a mudança da caligrafia com o desenrolar do assunto, mais solta, mais torta, um tanto redonda, as vezes pequena demais, quase ilegível, outras vezes garranchuda, livre, assimétrica.
Escrever e reescrever.Riscar, rabiscar. Usar aquela frase num outro momento. Setas, pontos, linhas... A arquitetura de um texto escrito à mão é linda. Os espaços, as linhas que sobem e descem, as cores... O cheiro, o desenho num canto do papel, a lágrima que cai e mancha o texto.
Dobrar o papel é como dobrar seus sentimentos, suas palavras.
Pronto, está tudo ali dobrado. Pode ser guardado ou pode ser enviado, lido, relido, queimado e até esquecido.
Abrir o envelope, sentir o cheiro, o desdobrar do papel são coisas indescritíveis... Ler, reler, dobrar, desdobrar, amassar, agarrar e depois de um tempo ver o papel amarelado que tanto te disse um dia...

3 comentários:

Beto Carbonieri disse...

Qui bunitu!
Eu ainda uso lápis também!!

Ni Barreto disse...

devia ser melhor assim mesmo!

só que eu já ñ me lembro mais...

Anônimo disse...

Eu perdi um pouco da prática da escrita à mão, mas que tem lá suas vantagens, isso tem.