quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O curioso caso de Benjamin Button , filme.

“A vida seria infinitamente mais feliz se nós pudéssemos nascer com idade de 80 anos e gradualmente nos aproximássemos dos 18”

Dirigido por David Fincher, o filme é uma adaptação do conto homônimo escrito por F. Scott Fitzgerald nos anos 20 e que conta a história de um bebê que nasce velho e vai rejuvenescendo com passar dos anos.
Benjamin nasce um bebê velho, com problemas de saúde típicos de uma pessoa de 80 anos e é abandonado por seu pai, rico industrial, na porta de um asilo (coincidência?). O bebê é encontrado por uma jovem negra que decide adotá-lo.
Enquanto os anos passam, Benjamin vai ficando mais jovem.
Através do filme vemos fatos marcantes da História Mundial como a Guerra, o Furacão Catrina, a mulher que atravessou o Canal da Mancha a Nado fazendo-nos lembrar de Forrest Gump, filme que contou com o mesmo roteirista de O curioso caso (...), Erich Roth.

Fui envolvida por esta fábula de fotografia e maquiagem impecáveis na última sexta feira (16/01). Achei que o Brad Pitt foi muito feliz em sua atuação, o olhar por vezes melancólico e ao mesmo tempo curioso quando o personagem era uma criança em um corpo de velho, passando a um olhar mais sereno na fase da maturidade e que vai ficando mais “duro” conforme vai rejuvenescendo, que aqui seria envelhecer...
O filme me provocou risos, lágrimas e reflexão... Até que ponto a juventude é o mais importante? Uma mãe negra e pobre que cuida de um filho enjeitado por um industrial rico... Um pai que se arrepende e que é punido (?) por ter rejeitado um filho. As pessoas que aparecem em nossa vida “do nada” e que sem querer nos provocam mudanças profundas. As mudanças que podemos gerar nas vidas de outros e quase não nos damos conta. A necessidade de aproximação daqueles que amamos antes que o tempo os leve. O medo da morte. O medo da morte sem deixar uma historia para ser contada.

E o amor... Carregamos o amor conosco? O amor muda? O amor é sempre o mesmo? O Amor é seu? É possível amar de um jeito diferente?

Só achei o filme um tanto longo demais, mas nada que chegue a prejudicar ou tenha feito com que eu dormisse.


“Sabia que eu já fui atingido por um raio 7 vezes?”

5 comentários:

Beto Carbonieri disse...

Olá sra. céu azul, tava louco pra ver esse filme, agora mais ainda!
Bjusapareça mais no meu blog pra tomar um chá com bolinhos...Mas traga os bolinhos e sua xícara!

Ni Barreto disse...

tava louco pra ver esse filme, agora mais ainda [2]

Anônimo disse...

Estava só esperando estrear no cinema aqui por essas bandas onde me escondo para poder assistir. Agora que estreou, vou hoje mesmo ou mais tardar amanhã!

Abraço.

PS: blog devidamente cadastrado no reader.

Camila disse...

TAmbém amei o filme!!
O tema morte mexeu muito comigo, a morte como um bebê que viveu às avessas... E o jovem que sabia que em breve morreria, mesmo com todo o vigor físico presente no corpo. Sonhei com a morte depois disso. Achei o conto no 4shared, o filme foi apenas baseado nele, que "apenas" trabalha a idéia do "e se a gente fosse rejuvenescendo em vez de envelhecer". Gostei bem mais do filme.
Se quiser posso enviar o conto para você.
Beijos!

Ni Barreto disse...

assisti, finalmente. maravilhosos: o filme e o brad!